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terça-feira, 27 de agosto de 2013

A viagem de Ibn-Batutta a uma África que pouco conhecemos

Gurizada,

Aí está o vídeo de que assistimos hoje, nas turmas 73 e 74. Como havia dito, este documentário nos ajuda a entender que a África - ou melhor, as Áfricas -, diferentemente do que pensavam os europeus do século XIX, era um continente rico em termos materiais e termos culturais, com sociedades complexas e diversificadas.

Sugiro também entrarem no site dos produtores do vídeo: http://www.bhzdesign.com.br/clientes/ibnbattuta/index.html
contém outros materiais bem interessantes!
Selo marroquino em homenagem à Batutta

Aproveito para agradecer vocês pelas visitas ao blog. É muito bom ver que em um mês, já teve mais de 500 visualizações, o que é sinal que vocês estão aproveitando as postagens!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Conhecendo o Museu Imperial

Pessoal,

Fachada do Museu Imperial
Recomendo que visitem  o Tour Virtual pelo Museu Imperial (clique aqui). É uma boa chance de pensarmos sobre este período da história brasileira e principalmente a sua elite política, a família real. É possível ter acesso aos quartos imperiais, a coroa do Imperador Dom Pedro II, seu gabinete, entre outras peças que nos faz pensar sobre o modo de viver dos governantes brasileiros daquele período, bem como no contraste quase absoluto na relação entre estes e  a maioria da população brasileira durante o século XIX.

O museu fica localizado na antiga casa de verão da família real brasileira, em Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Uma das salas do museu
divirtam-se!


(acrescento aqui o vídeo da série Conhecendo Museus, episódio que nos mostra o Museu Imperial.)


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Resistências à partilha do mundo nas regiões colonizadas (África e Ásia) – 1884-1914


Colonialismo e Imperialismo são dois conceitos que se confundem: ambos definem a expansão política e econômica das nações europeias – especialmente Inglaterra e França, mas também os novos países surgidos no século XIX como Alemanha e Itália, e os decadentes impérios português e espanhol. Tal expansão tinha como objetivo conquistar novos mercados consumidores para a produção industrial europeia, bem como adquirir a custo baixo matérias-primas escassas no velho continente. Também serviu para espalhar a “cultura superior” branca, civilizar os “bárbaros” negros e amarelos daquelas regiões. A Conferência de Berlim (ALE), nos anos de 1884 e 1885 reuniu na capital alemã os líderes das potências europeias, com o propósito de “dividir” o mundo colonial entre eles. Em outras palavras, decidir quem fica com que parte para colonizar e dominar política, econômica e culturalmente, a fim de evitar as já evidentes rivalidades entre as nações imperialistas. A isso se convencionou chamar de “partilha do mundo” entre estas potências.
Representação da briga dos europeus pela colonização africana
No entanto, devemos atentar para o que significou a colonização aos olhos daqueles que a sofreram. Ou seja, dos povos colonizados. Como reagiram? De que forma encararam a invasão de seus territórios? Longe de ficarem passivos ou aceitarem sem questionamentos a dominação europeia, os povos afro-asiáticos impuseram diversas formas de resistências, seja violentas, seja pacíficas e/ou culturais. Enfim, o fato é que não fora fácil para os colonizadores impor seu domínio naquelas regiões. Vejamos alguns casos específicos:







1) África
Destacam-se as resistências violentas contra a ocupação europeia. Apenas uma obteve sucesso:  A Etiópia, na época conhecida como Abissínia, resistiu as tentativas de invasão dos italianos, chegando a derrotar o exército do país europeu. Outros casos não obtiveram sucesso, mas resistiram enquanto puderam as invasões, como o Sudão, o Egito, e a Namíbia.
Nos países do norte africano, de população muçulmana, houve resistências fortemente influenciadas pela religião islâmica.
2) Ásia
No continente asiático, houve várias formas de resistência, na qual destaca-se, sem dúvida, a assimilação cultural e a ocidentalização: foi o caso do Japão, que optou por assimilar características da cultura europeia, sem abrir mão da tradição local e fez sua revolução industrial. Mais ainda, os japoneses acabaram tornando-se também imperialistas! Ou seja, usaram a tática de abrir-se para o Ocidente antes que estes tentassem os conquistarem e buscaram novos mercados na própria região, colonizando a península da Coreia e outras ilhas próximas.
Mahatma Gandhi: principal líder da independência indiana
A Índia acabou conquistada pelos ingleses, mas os indianos souberam aproveitar-se também dos contatos com os colonizadores e buscaram resistir em bases ocidentais, com surgimento de partidos políticos antibritânicos e de movimentos nacionalistas, que adquiriram popularidade e ajudaram o país a libertar-se dos ingleses com a tática pacífica da desobediência civil, de Mahatma Gandhi (1869-1948).
Na China, houve confrontos armados com os ingleses na Guerra dos Boxers (1900), liderados por um movimento nacionalista, que queria evitar a penetração britânica nas terras chinesas. A derrota custou a queda da China diante da Inglaterra, mas mostrou o uso da ideia de nacionalismo  como forma de resistência por aquele grupo de Pequim.
Representação da Guerra dos Boxers, na China

Em suma, a colonização por si só transformou tanto colonizadores como colonizados: a troca cultural, embora desigual em favor do dominador, acaba fornecendo mecanismos de defesa para o povo submetido por estes. Aqueles países nunca mais seriam os mesmos depois da colonização. Resistiram e utilizaram recursos dos próprios dominadores para resistir. Tampouco o colonialismo fora uma exclusividade europeia: países como Japão também a usaram e contra seus vizinhos. Ou seja, não foi só o “homem branco” que conquistou através da força e da violência. Mas sem dúvida, foram os europeus e o seu mito de superioridade os que mais deixaram rastros de destruição e de mortes.


BIBLIOGRAFIA:

REIS Fº, Daniel; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste. O Século XX: o tempo das certezas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2011.

Aqui, os mapas da partilha na África e na Ásia!



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

I Guerra mundial

Prezados, aí está um slide que fiz para as turmas das oitavas sobre a I Grande Guerra no primeiro trimestre. Enfatizo aqui as duas principais causas do conflito: as disputas imperialistas e nacionalistas.
Aproveitem!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sobre o(s) Fascismo(s)



Surgido na Itália entre os anos 10 e 20, o fascismo - ou os fascismos - caracterizou-se por ser um movimento altamente radical, ultranacionalista e que apresentava como plataforma a construção de uma sociedade homogênea, ou seja, em que todos os cidadãos teriam que adotar integralmente e apoiar a ideologia deste grupo político. Enfim, uma sociedade hierarquizada e subordinada a um líder e a um partido de orientação fascista.
Cartaz de O Grande Ditador

A partir da Itália, o fascismo espalhou-se para outros lugares e aproveitou-se com bastante facilidade da crise que os regimes democráticos no mundo vinham enfrentando após a I Guerra Mundial (1914-1918), especialmente nos países que saíram enfraquecidos do conflito: não é por acaso que a Itália foi a precursora destes movimentos com Benito Mussolini (1889-1945), que tornou-se primeiro-ministro do país a partir de 1922. Na Alemanha, um ex-combatente da grande guerra, Adolf Hitler (1889-1945), apropriou-se do clima de humilhação e revolta dos alemães e fundou o Partido Nacional-Socialista da Alemanha, ou o partido nazista, e chegou ao poder no ano de 1933. 

O apoio da população veio em massa: mas porque ele ocorrera? muitos historiadores alegam questões como a capacidade de discursar de Hitler, que teria feito os alemães aceitarem suas ideias apenas pelo dom de sua fala... Todavia, a questão é muito mais complexa: como já dito, a Alemanha havia sido arrasada na I Guerra e humilhada por franceses e ingleses com o Tratado de Versalhes, ambiente propício para que uma nova ideologia pudesse prosperar. Não bastasse isso, o governo alemão reprimiu com força as tentativas socialistas de chegada ao poder político, por temer que o modelo soviético-comunista adentrasse no território alemão. Com uma democracia em descrédito e os socialistas enfraquecidos, o caminho ficou aberto para a ascensão nazista. Os nazistas exploraram muito bem um preconceito já tradicional entre os alemães: o antissemitismo, o ódio aos judeus. Ao transformá-los nos grandes culpados pela crise alemã, os nazistas trouxeram parcelas consideráveis da população alemã para o seu lado. A crise da democracia liberal alemã também fora utilizada pelos nazistas na conquista de adeptos, ao alegarem que aquele sistema político não estava conseguindo recuperar o país e que "permitia" a humilhação ao povo alemão, segundo os seguidores de Hitler, um povo "de raça ariana, superior a todas as outras". Em outras palavras, logicamente que o poder oratório de Hitler ajudou, mas o contexto da época explica melhor porque muitos alemães aderiram ao projeto nazista...
encontro de ditadores: Mussolini (esq.) e Hitler (dir.)

É importante ressaltar que o fascismo não fora uma exclusividade alemã e italiana, nem ocorreu apenas nos anos entre-guerras e durante a Segunda Guerra Mundial (1919-1945): Outras regiões e países, se não foram regimes fascistas, viram nesta época surgir movimentos de orientação extremista á direita. No Brasil, a Associação Integralista Brasileira (AIB) era o protótipo do fascismo brasileiro: ultranacionalista e radical, com pretensões de chegar ao poder. Nos dias de hoje, movimentos neonazistas estão espalhados no mundo ou mesmo organizações políticas ultranacionalistas como a Frente Nacional Francesa, de Jean-Marie Le Pen (1928-) (clique aqui) e o Aurora Dourado, da Grécia (e aqui), que se aproveitam da atual crise europeia para prosperar ideias de ódio aos imigrantes e de valorização extrema de símbolos nacionais. Mesmo próximos de nós, infelizmente, vemos casos de intolerância herdadas do fascismo (e mais aqui)

Enfim, os fascismos foram vários e cada um tem suas especificidades seja onde ocorreram ou seja quando ocorreram. 
Seleção francesa campeã do mundo de futebol, em 1998: alguns jogadores como Zidane e Desailly foram vitimas do racismo de Le Pen, que alegou que "não poderiam representar a seleção por não terem sangue puro francês"
Cabe a nós estarmos atentos e evitarmos ao máximo o preconceito e a intolerância e buscarmos resolver qualquer problema, de ordem política, social, cultural ou econômica a partir do diálogo e da democracia!
Nazismo deve ser sempre repudiado!

Abaixo, dicas de filmes sobre o assunto:

  • O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940, EUA, Charlie Chaplin) - Primeiro filme falado de Chaplin. Nele, um dos grandes gênios do cinema debocha de Hitler e das ideias nazi-fascistas. Ao fim do longa, Chaplin faz um discurso clássico em defesa da democracia e contra aqueles regimes totalitários.
  • A queda: as últimas horas de Hitler (Der Untergang, ALE/ITÁ/ÁUT, 2004, Oliver Hirschbiegel) - Este filme narra os últimos momentos de Hitler antes da queda definitiva de Berlim na II Guerra Mundial. Causou polêmica na Alemanha, em que fora acusado de "humanizar" o ditador nazista, além de mexer com antigas feridas germânicas quanto ao regime nazista.
  • A outra história americana (American history X, EUA, 1998, Tony Kaye) - Este conta a história de um jovem neonazista americano que muda sua forma de pensar após uma estadia na prisão por ter assassinado um negro.

Cena final de O Grande ditador:






segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A sétima arte: breves considerações sobre o cinema

Pessoal,

Aproveitando a minha experiência como professor de Artes na turma 102, escrevi este texto sobre o cinema e suas origens. Futuramente, pretendo colocar no blog posts sobre filmes de temática histórica - ou outras, mas analisadas historicamente - para que vocês possam ter acesso e dicas sobre cinema e história!
Ah, no fim do post, estão os videos dos dois primeiros filmes exibidos comercialmente na história em 1895, do qual falo no texto. Para se ter uma noção de como o cinema surgiu e comparar com o que ele é hoje.

Origens do Cinema


Pôster de exibição dos filmes dos irmãos Lumière
Em 1895, quando dois irmãos franceses chamados Louis e Auguste Lumière projetaram os primeiros registros cinematográficos da história, as artes eram essencialmente estáticas, paradas: apesar da fotografia já ser naquela época uma febre, pela sua possibilidade de retratar um momento da realidade em um papel, ela não tinha movimento, não tinha vida. Hoje, ao vermos os filmes dos irmãos Lumière – A saída dos operários da fábrica e Chegada de um trem à estação – poderíamos dizer que se trata de filmes ruins, pois afinal não tem personagens, não tem roteiro, nem mesmo uma ideia básica: são apenas registros de homens saindo dos seus locais de trabalho e de um trem chegando a seu destino final. No entanto, para os fins do século XIX era, sem dúvida, uma revolução. Para as pessoas que estavam assistindo os filmes em um café de Paris era a primeira vez que se viam imagens em movimento produzidas, uma impressão da realidade (ver box abaixo). Aquelas imagens passando na tela davam a noção de que estavam vivenciando algo verdadeiro. Experiência que até então nenhum homem ou mulher havia sentido. É como se o trem do filme estivesse passando ali, mesmo todos sabendo que se tratava de uma projeção.

Essa ilusão de verdade, que se chama impressão de realidade, foi provavelmente a base do grande sucesso do cinema. O cinema dá a impressão de que é a própria vida que vemos na tela, brigas verdadeiras, amores verdadeiros. Mesmo quando se trata de algo que sabemos não ser verdade, como o Pica pau amarelo ou O mágico de Oz, ou um filme de ficção científica como 2001 ou Contatos imediatos do terceiro grau, a imagem cinematográfica permite-nos assistir a essas fantasias como se fossem verdadeiras; ela confere realidade a estas fantasias. (Bernardet, 1980)


Viagem à lua, de G.Mèlies (1902)
Coube a outro francês, Georges Mélies, transformar essa impressão em arte: é ele o primeiro a construir histórias para serem projetadas nas telas; a contratar uma equipe voltada para a construção de cenários, efeitos especiais, roteiros, etc. a trazer os atores para as cenas, enfim, foi o pioneiro na construção do cinema enquanto arte, entretenimento e estórias, ampliando a ideia de que o cinema é a arte em movimento, diferenciando-a das outras manifestações artísticas.

Cinema: a arte capitalista

O cinema era também a arte capitalista por excelência: o século XIX foi o período em que a burguesia aumentou consideravelmente seu poder, eliminando quase todos os resquícios dos sistemas econômicos e políticos anteriores (processo iniciado com a Revolução Francesa), valorizando ao máximo a ideia de progresso e civilização, na qual se incluía o desenvolvimento da tecnologia. O cinematógrafo - aparelho capaz de reproduzir em sequência uma série de fotografias, projetando-as em uma tela e dando a sensação de movimento as mesmas - foi uma dentre tantas máquinas surgidas naquela época e foi de extrema importância para a burguesia, que, através desta nova estética artística, conseguiu reproduzir sua cultura, seu modo de viver, seus pensamentos, bem como para abrir uma verdadeira indústria do entretenimento, gerando lucros e mais lucros aos envolvidos na produção cinematográfica, situação que vivemos até hoje.
O cinematógrafo
Não é a toa que os Estados Unidos tomaram conta da sétima arte: nos anos 10 do século XX o cinema chegou a este país e logo atraiu inúmeras pessoas. Aproveitando-se disso, surgiram os primeiros grandes estúdios, localizados em um bairro da cidade de Los Angeles chamado Hollywood, no Estado da Califórnia. Hollywood tornou-se o centro das grandes filmes, grandes atores e atrizes, diretores, etc. O cinema ganhou glamour e o modo americano de viver, o American Way of Life era exportado para o resto do mundo a partir das telonas. A única indústria que não sofreu perdas nos Estados Unidos após a crise de 1929 foi a indústria cinematográfica. São também os americanos que introduzem a fala ao cinema, inexistente até 1929 – mesmo  enfrentando resistências de seus próprios produtores, como Charlie Chaplin - e as cores, encerrando com a era preto-e-branco, dando mais realismo às imagens e abrindo leque de possibilidades em termos de criação de histórias. 
O famoso letreiro de Hollywood.
Os Anos 50 e 60 marcaram o domínio quase geral do cinema estadunidense no mundo, situação ainda presente hoje. Afinal, não costumamos ir ao cinema ver filmes indicados ao Oscar? Grandes sucessos de bilheteria? Em geral, estes são os filmes americanos, que gastam milhões e milhões de dólares para as suas produções. Para se que se tenha uma ideia: No Brasil,um dos maiores sucessos de bilheteria, Tropa de Elite, cheio de cenas de ação, que exigem gastos, além de locações e formação de cenários, custou em torno de 7 milhões de dólares. Um filme norte-americano com poucas exigências de gastos como A Rede Social (2010) teve gastos de 40 milhões de dólares! Já um filme com gastos consideráveis em efeitos especiais como Avatar (2009) fora orçado em quase 240 milhões. Interessante termos esta dimensão da sétima arte nos EUA. A força econômica americana muitas vezes monopoliza a indústria dos filmes, limitando a entrada de filmes de outros locais nos cinemas de outros países. Em geral, a maioria das produções presentes nos cinemas mundiais são oriundas dos Estados Unidos.
Pôster do filme Avatar

O cinema para além dos Estados Unidos

Todavia, nem sempre um filme caro é um filme bom: a tradição cinematográfica não é uma exclusividade americana e outros países produzem tanto quanto, embora com recursos mais limitados. No entanto, os filmes podem ser de qualidade, e muitas vezes as grandes produções americanas deixam a desejar em termos qualitativos... Países como França, Alemanha, Rússia, Inglaterra, Brasil, Argentina e Japão também apresentam filmes com qualidade em termos de história e produção. A Índia é um caso clássico de uma indústria forte com a sua Bollywood.

Os gêneros de filmes

A classificação em gêneros (...) tem a função de organizar estruturalmente o leque de ações dos personagens e o desenvolvimento do roteiro(...). Além disso, o gênero influencia na receptividade da obra, pois sugere ao espectador como filme deve ser visto, qual a dinâmica principal da fábula, o que deve e o que não deve acontecer com os personagens e as situações dramáticas (Napolitano, 2003, p.61).

GÊNERO
CARACTERÍSTICAS
SUBGÊNEROS DERIVADOS
Drama
Centrados em conflitos individuais, de ordem psicológica, sociais ou existenciais, pretendo provocar a emoção do espectador.
Drama Romântico, Drama existencial, Drama Psicológico, Drama de Guerra.
Comédia
Caracteriza-se pelas situações cômicas, com linguagem de duplo sentido e mal-entendidos que provocar risos do espectador.
Comédia de Costumes, Comédia paródica, Comédia Romântica.
Aventura
Procura mostrar cenas de ações, com conflitos físicos e com o “herói” e o “vilão”. Objetiva provocar reações físicas do assistente.
Western, Policial, Ficção Cientifica, Aventura de Guerra, Ação.
Suspense
História que procura trazer mistérios e provocar tensão e susto em que está assistindo.
Terror, Suspense psicológico.

 CASO QUEIRAM, RESPONDAM NOS COMENTÁRIOS:

Qual seu gênero preferido?

Quais os filmes que vocês mais gostaram?



BIBLIOGRAFIA:

BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema?São Paulo, Ed. Brasiliense, 1980.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. São Paulo, Ed. Contexto, 2003.



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Guerra de Secessão e a permanência do racismo nos Estados Unidos

     A Guerra da Secessão - ou Guerra Civil Americana - ocorrida nos Estados Unidos entre os anos de 1861 e 1865 tem efeitos até hoje na sociedade norte-americana. Inicialmente uma disputa por poder e supremacia sobre territórios recém-adquiridos com a "Marcha para o Oeste" entre o Norte do país - com um processo de industrialização avançado e fazendo uso da mão-de-obra livre, assalariada - e o Sul - dominada pelos grandes proprietários de terra, produtores de algodão e tabaco e sob regime do trabalho escravo.
Escravos norte-americanos

    Ou seja, não era a questão da escravidão em si que estava em jogo neste primeiro momento: a maioria dos sulistas, assim como dos nortistas compartilhavam da ideia de que os escravos negros eram seres "inferiores", "incapazes". O que cada lado queria era ampliar o seu modelo político e econômico para as novas terras conquistadas (ou seriam invadidas?).





    No entanto, a Guerra acabou tomando outro rumo: o Norte buscou o apoio dos escravos para lutar contra o Sul; Os sulistas, por sua vez, radicalizaram suas ações, tentando mesmo tornaram-se independentes (o chamado Estados Confederados). Ao trazer os negros para o seu lado, o Norte, liderados pelo presidente Abraham Lincoln (catapultado a imagem de mito devido a esta questão, embora nunca tenha sido um abolicionista) , obrigou-se a adotar uma política abolicionista, que culminou com a chamada 13º emenda da constituição americana, acabando oficialmente com a escravidão nos EUA e - teoricamente - ampliando a cidadania para os escravos após a Guerra, em 1865.
Barack Obama, atual presidente dos Estados Unidos.
Todavia, o racismo acabou nos Estados Unidos após a Guerra? Poderíamos pensar assim pelo fato do atual presidente estadunidense ser negro? Casos recentes como do menino Trayvon Martin (CLIQUE AQUI) Não nos permite pensar que a questão é muito mais complexas? 


Discutam, comentem!