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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Breve História dos símbolos do Natal

Origem do Natal: A festa comemorativa ao nascimento de Jesus nem sempre foi como conhecemos: na realidade, até o século XIX era pouco citado, pois os cristãos davam maior atenção a vida de Jesus e não ao seu nascimento. A partir daquele momento, na Europa, o Natal passa a ser visto como uma festa voltada para as crianças e começa a ser ligada não tanto com a  religiosidade, mas com os progressos industriais e econômicos daquela época, levando muitos não-cristãos a festejá-lo também.
Lutero e o natal em 1536

Pinheiro de Natal: Originária do norte europeu (atuais países da Noruega, Suécia e Finlândia) foi introduzida no resto da Europa no século XIX, sendo enfeitada para o deleite das crianças. Com a expansão territorial - e comercial - do natal pelo mundo, no século XX, é muito comum vermos essas arvores nativas do inverno europeu  em países como Brasil e África do Sul!


Presépio: Inicialmente, eram montagens com atores vivos, feitas em igreja, como forma de representar o nascimento do menino Jesus. Com o tempo, passa a habitar as casas das pessoas comuns, a partir de bonecos postos juntos a árvore e os presentes, e com representações profanas junto as sagradas: Jesus, os três reis junto a um moleiro, um padeiro, etc.

Papai Noel: Jesus era o primeiro "entregador de presentes" do Natal. Com o tempo, perdeu o espaço para São Nicolau de Bari, figura simpática e que dizia a tradição, entregava presentes para os mais pobres no século III, na atual cidade de Bari, na Itália. Coube ao comércio transformar o santo na figura simpática, de vermelho e barbas brancas que dá presentes no dia 25 de dezembro. A igreja bem que tentou manter a imagem de Jesus neste posto - já que São Nicolau nada tinha a ver com Jesus -, mas ao se dar conta da força do Papai Noel, o transformou em "mensageiro de Jesus".
São Nicolau: "pré-papai noel"

Feliz Natal e Feliz ano novo!

Abaixo, um comercial natalino da Coca-Cola: a apropriação comercial do Natal...










BIBLIOGRAFIA:

KARNAL, Leandro. O refúgio da inocência. Revista História Viva, ano V, n° 50
MARTIN-FUGIER, Anne. Os ritos da vida privada burguesa. IN: História da vida privada, vol.4, Companhia das Letras, 2009.

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